Parei para observar os ‘clãs’ existentes em nosso território e me deparei com algumas situações. Olhei para o lado, vi a popularidade estampada. Vi muitos rindo em sua própria glória, buscando conquistar terreno a dentro. Então olhei para frente e vi tantos que por alí andavam, rodeados pela corrente da importância, da posição que a eles cabia ser dada. Me restou olhar a esquerda, encontrando modelos a serem seguidos, estereótipos que poderiam garantir meu sucesso.
Não olhei para tras, pois não me acrescentaria estar com os que pior do que eu estavam.
Olhei para mim, perguntei quem eu seria. Me disseram: “És tu Beit-Lechem (Belém), a menor das terras de Judá”. (Mateus 2:6)
Encontrei minha identidade. Não sou o modelo, não sou a referência. Não sou o procurado, não sou o desejado. Nem mesmo sou lembrado, quanto mais mencionado.
Fechei meus olhos e olhei para os céus. Tamanho desprezo, precisava conversar. Clamei Adonai, meu Deus, o Eterno de minha alma. Então, ao meu coração veio o que sou. Ele me disse: “És escolhido”.
Quando acordei, vi que gerei a Vida. Em mim, insignificante terra, ficou marcado para sempre a marca daquele que mudou a história da humanidade.
Enfim, quem conhece os pensamentos de Adonai, quem pode entender seus planos? (Miquéias 4:12)
Shalom,
Rubens Rodrigues
30/11/2010
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